top of page

Presidente do PT defende intervenção na Petrobras

Gleisi Hoffmann afirmou que nos governos do PT a petrolífera tinha lucros operacionais e não havia problemas de instabilidade nos preços

Gleisi Hoffmann

Enquanto senadores da base governista cobraram nesta quinta-feira (24/5) a demissão imediata do presidente da Petrobras, Pedro Parente, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT), defendeu a intervenção na estatal e disse que todo o governo Michel Temer deveria ser demitido.


Ela afirmou que o PT será crítico ao projeto da reoneração aprovado ontem na Câmara, o qual zera o PIS/Cofins sobre o diesel até o fim deste ano. O partido terá uma reunião para definir sua posição na terça-feira (28).


Segundo a petista, a demissão de Parente “é um problema do governo”. “Estamos defendendo que o Pedro Parente não é dono da Petrobras. A Petrobras é uma empresa estratégica para o Brasil, o maior acionista é o Estado, e o governo deve interferir nessa administração da Petrobras. Na realidade, estou defendendo a demissão do governo Temer, que saia essa gente daí, tenha logo eleição. Não sei se o Brasil aguenta até outubro a crise criada por eles”, disse a senadora.


Ela criticou as decisões do governo de zerar a Cide (um tributo sobre combustíveis) e congelar o preço do óleo diesel por quinze dias. Também afirmou que a oposição terá “visão crítica” sobre o texto aprovado na Câmara na noite de ontem, que zera a cobrança de PIS/Cofins sobre o diesel até o fim do ano e, em compensação, reonera a folha de pagamento de empresas de 28 setores.


“Somos muito críticos a essa solução”, disse Gleisi. “Uma empresa desse porte tem deve servir ao país, não ao interesse estrangeiro. Os Estados Unidos fazem guerra por petróleo, vão ao Oriente Médio, de tão importante que é. Nós estamos fatiando a Petrobras. Eles querem vender quatro refinarias, importar gasolina e fazer paridade de preço. Isso é ridículo. Esse tipo de ação do governo para tentar arrumar essa situação não vai no fundamental, que é fazer a Petrobras se enquadrar a uma política de interesse nacional estratégico.”



bottom of page