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Primeira fase do Arte na Praça é encerrada em grande estilo

Rigo Nunes foi um dos artistas que se apresentaram no encerramento da primeira fase do Arte na Praça

Encontro de Artistas



A primeira fase do Projeto Arte na Praça foi encerrada, no sábado 31 de março, com um grande espetáculo musical e a conclusão dos cursos oferecidos nas oficinas temáticas, que abordaram as áreas de Artes cênicas, Roteiro cinematográfico, Dança, Fotografia, Artesanato e Pintura em tecido.


O show musical, comandado pela banda Artise, foi um belo encontro musical dos artistas que se apresentaram ao longo do projeto.


A Banda Artise, que recentemente, incorporou ao seus cast, a vocalista Flavia Lindgren, abriu o show com um repertório de clássicos internacionais, como Can't take my eyes off you (Bob Crewe e Bob Gaudio), um retumbante sucesso mundial gravado em 1967 por Frankie Valli e regravado inúmeras vezes por outros astros internacionais.


Em seguida a banda interpretou também clássicos da MPB, como Tico-tico no fubá (Zequinha de Abreu), choro composto em 1917, gravado pelo pianista Ethel Smith, em 1941 e por Ray Conniff, em 1942, popularizado na voz da cantora brasileira Ademilde Fonseca; trilha sonora de seis filmes de Hollywood e sucesso mundial na voz de Carmen Miranda, a partir de 1945.


O show prosseguiu com a participação do cantor Gessé Lima, que interpretou Não deixe o samba morrer (Edson Conceição e Aloísio Silva), gravado por Alcione, em 1975 e Salve o samba, composição de Zé Kéti, de 1952.


Em seguida, vieram as cantores Rigo Nunes, interpretando clássicos da Mpb e internacionais;Rosemaria, com mais samba e MPB; Célia Rabelo, com requintadas interpretações da moderna MPB e Amélia Pinheira, que interpretou vigorasamente composições de Belchior (Como nossos pais), Herivelto Martins (Ave-Maria no morro) e Oldemar Magalhães/Luiz Antônio (Barracão de Zinco).


A noite contou ainda com a apresentação do filme Vida Frágil, estrelado pela atriz Glória Teixeira, presente ao evento. O filme faz uma alerta sobre os perigos da Aids e a necessidade do uso de preservativo nas relações sexuais.


A noite foi encerrada com mais música ao vivo e a confraternização entre artistas e público na praça da alimentação. Todos, no entanto, já se preparavam para a segunda fase do projeto, que vai começar em meados do mês de maio.


O deputado distrital, Ricardo Vale (PT), majoritário na região norte do DF, que destinou a emenda para o custeio do Arte na Praça, declarou que o projeto foi uma política pública cultural que deu certo e que seu modelo deve ser implantado em outras cidades do DF.


“Daqui a um mês, a emenda para a segunda fase do projeto em Sobradinho será publicada e, assim, garantiremos lazer, educação e cultura para a população até o final do ano”, garantiu o parlamentar.


Para Vale, ações como essas trazem de volta o que o cidadão paga de impostos e beneficia a comunidade de forma geral, “pois a cultura resgata os valores locais”.


“Estou muito feliz, pois a cultura e a voz dos artistas de Sobradinho estão sendo ouvidas. Ninguém vai calar esta cidade. Música não é barulho”, finalizou o deputado.

Rosemaria

Amélia Pinheiro

Anna Doni

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